domingo, 20 de dezembro de 2009

(Minha) Dimensão Não-Ontológica

O anseio por psicodelizar os meus dias
Reverbera agudamente pelos meus poros

Quero me jogar em águas misteriosas
Deixar o canto das sereias me seduzir
Imergir, minúscula, na imensidão azul
Emergir, como a soberana dos 7 mares

Não pareço com o peixinho dourado
Que sonhas em ter no seu aquário!

Se me prenderes, me verás incipiente
Se me libertares, serei como uma droga
Te aliviarei as dores, terás prazer.

(Mas sei que)
Quando me vês
Enxerga apenas
o que fui
Outrora.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

De.so.la.ção

Horas, dias, anos
tem sido fugazes.

Tentando acompanhá-los
sinto até falta de ar...

Assim percebo a minha
incapacidade
para tal feito.

E na ânsia decorrente
noto a fobia
que
por diversas vezes
me tira o sono.

A morte? Não!

Medo de envelhecer.

De perder/não ter...
O brilho dos olhos/ o viço da juventude/a euforia/o gosto das coisas proíbidas/ a sorte/ o coração batendo por uma nova paixão toda semana/ o colo de mãezinha/ a bronca dos irmãos/ aquela empolgação pelos pequenos prazeres da vida/ tempo pra ver @s amigos ou mesmo de ter amig@s/ direito de transformar um amorzinho platônico em noites mal dormidas porque problemas (reais) existem/ tempo pra sonhar nem pra imaginar que o mundo gira ao meu redor e tudo vai dar certo/ o poder de mudar de personalidade o tempo todo/ o poder de largar tudo quando der vontade/ o dia ensolarado em contato com a natureza por estar num escritório/ motivos para culpar o fracasso além de mim mesma/ a rapidez para me curar de qualquer doença ou desilusão.

De não ser livre.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

(Por dentro e por fora)

Sangro um pouco mais a cada dia



Parecem infinitos

os punhais cravados

no meu peito.



As dores da minha existência

me matam (lentamente) &

me fazem viver (ironicamente).



No ócio do trabalho & alienação diária, me isolo

Em meio a multidão, me afogo...

No mar das preocupações dicotômicas.



Deixe-me afundar (e não/ou)

Tente me parar.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Deixa eu brincar de ser feliz?

Ver as cores do arco-íris, no meu choro.
Sonhar com a loucura translúcida dos versos.
L u c i d e z?
(Acidez?)
Pra quê?
Se nos loucos é que encontramos as maiores verdades.
E a inocência?
Pobre menina perdida nos vales do amadurecimento.
Construirei um castelo de areia para fugir desse mundo cruel.
-Foges comigo?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sobre uma garota.

Será que eu fui o início do seu fim?
Aquele empurrãozinho pra saída completa dos eixos?

Nossa amizade começou com toda pureza.
Mas a gente foi se libertando & se conhecendo.

Várias descobertas... a gente não se contentava.
Sempre em busca de prazer&festas&porres

Nós, garotas, só queremos nos divertir!
Porém a diversão se diferenciou em algum ponto.

Não me arrependo de nada.
Mas estou aprendendo 0s meus limites
Experiências me deixaram com os pés mais no chão.

M O D E R A Ç Ã O

O mundo não vai acabar nessa noite.

E a minha bonequinha?
Cada vez mais desiludida.
Virando uma velha versão de mim.

Chegou ao ponto em que você
NÃO consome mais seus vícios,
tem deixado eles te consumirem.

VOCÊ NÃO É UMA ESTRELA DO ROCK.
(E não viverá para sempre.)

E eu? Recomeço do zero...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Não posso mais conter...

Essa vontade de escrever o que era revelado apenas para a minha (falta de) consciência.
Tremo só em pensar nas minhas "verdades" nuas & cruas reveladas no papel.
Como elas mudam de sentido e de valor.
Aliviam a minha dor e aumentam a dissonância das vozes da minha cabeça.
Se me falta talento, me sobra loucura.
Do tipo que nem ouso descrever.
Quanto me sinto ajustada é porque estou perdida.
Serei como uma palavra.
Mutável, mutante e plurissignificativa.

O futuro é o ontem.

Tédio
Angústia
Raiva
Solidão
O tempo? Que tempo?
Cada segundo que passa, me faz sentir o peso dessa vida vazia.
Mágoas? Quantas levo pelo caminho?
E as memórias? Todas inventadas.
De uma vida não tão iluminada.
Os sonhos? Quase todos perdidos nas atribulações da calmaria.
Meu coração já não bate, se arrasta...
quase como uma linha tão tênue quanto o limbo.
O que o futuro me reserva?
Futuro? O futuro é o ontem.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Você é o meu pecado predileto.

Me entorpece lentamente.
Seu gosto é um dos meus maiores vícios.
Quero te degustar.... d e v a g a r i n h o.
Vaidade? Pra que espelho?
Se a minha melhor imagem é quando me vejo refletida em seus olhos.
Quero viver & morrer de prazer!
Tal qual um conto de fadas...
E o final feliz será... EU & meu lobo mau.
Quero morder o fruto proíbido e envenenado.
Esse sim seria a minha maçã do amor.
Vamos fugir???
Pro reino encantado das doces desilusões.
Te espero na hora em que a terra parar de girar.
beijos.

O triângulo virou reta.

Sem escolha e sem aviso.

Por falta de opção.
Não por egoísmo.

Quero (re)viver aqueles momentos.
Álcool&desejo&delírio

Só mais uma (mais uma & mais uma) vez...
Porque tive (tenho) medo do prazer?

Como faço pra te ver? Onde você se esconde?
Fui só mais um brinquedo? Ou eu posso te conhecer?

domingo, 27 de setembro de 2009

Sensações & Sentimentos & Desejos

(Porque não consigo fazer mais nada !?!?)

Borboletas voando (sem parar) na barriga.
E um sorriso bobo estampado na cara.

Não esperava ser assim.
Não é algo convencional.
Não é amor.

O que eu quero é...
te sentir por dentro
do jeito que me fala ao pé do ouvido.
Com aquela doçura e malemolência
Eu já entendi seu jogo
Sua manha, malícia e
destreza com as palavras.
Quando me abraça, sei que você sente minha falta de ar.
E quando me beija, sente meu coração pulsando forte.

Contudo quanto mais te sinto
em minha mão
percebo como V-O-C-Ê
escorre

r
á
p
ido

entre os meus dedos.

Pensamentos Flutuantes (22/julho/2009)

Como é difícil saber o que sentir.
Me perco na hora da escolha (...)

Quando a tão almejada felicidade se mostra realidade, parece não ter mais sentido.
O verdadeiro impulso da vida são os planos (não-realizados).

O importante é o vazio da busca (?)

E essa procura está ali, depois acolá...
Sigo como uma viajante errante dos caminhos (tortuosos) da vida.

Sofro com minhas alegrias e celebro nas adversidades.

Gostaria de esfriar...
não
sentir
mais
NADA.