terça-feira, 20 de outubro de 2009

(Por dentro e por fora)

Sangro um pouco mais a cada dia



Parecem infinitos

os punhais cravados

no meu peito.



As dores da minha existência

me matam (lentamente) &

me fazem viver (ironicamente).



No ócio do trabalho & alienação diária, me isolo

Em meio a multidão, me afogo...

No mar das preocupações dicotômicas.



Deixe-me afundar (e não/ou)

Tente me parar.

3 comentários:

  1. Ao ler-te, de imediato um clik em minha mente e nela, começou tocar, de Chico Buarque Fado Tropical, principalmente o poema, qdo diz:

    "[...]E se a sentença se anuncia bruta
    Mais que depressa a mão cega executa
    Pois que senão o coração perdoa..."

    Belo poema.
    Belo blog.

    É isso aí, voltarei mais vezes a essa intensidade...rsss

    Bjs

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  2. Tem um cigarro, coleguinha?
    E o fogo, me empresta?
    hehe, o poema não é de flor, mas é bonito que só lendo.

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  3. Essa Carol é fogo, do tipo que arde, queima e se mostra.
    É de uma intensidade descontenta, mas com pesada crosta.
    É beijo, abraço, pele quente, típico duma menina aberta.
    Melhor, é gata selvagem, briguenta, mesmo quando incerta.

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